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sábado, 26 de maio de 2012

Animais de estinação exóticos


Cachorro e gato todo mundo tem. Passarinho e peixe, vá lá. Mas chinchila, furão e o pequenino esquilo da Mongólia, por exemplo, já não se vê tanto por aí. Estes e outros animaizinhos exóticos também podem ser bons companheiros. Pequenos e, em geral, dóceis, eles são fáceis de lidar, inclusive com a criançada. Saiba mais sobre cada um deles e tome nota dos cuidados necessários.

Chinchila

Características: dócil, silencioso, limpinho e de pelo bastante denso, o roedor tem esse nome provavelmente devido à existência de uma tribo indígena chamada Chinchas, localizada na região onde o mamífero foi primeiramente encontrado - a Cordilheira dos Andes - por volta do século 16. É mais esperto à noite, quando pratica suas escaladas e fica mais disposto para brincar. A chinchila vive cerca de 15 anos. Pesa de 300 g a 800 g e mede de 20 a 30 cm. 
Cuidados: existem rações balanceadas próprias para o bichinho. Se quiser, complemente a alimentação com frutas como maçã, pera e uva passa. A chinchila precisa de espaço para se exercitar. Portanto, é importante que a gaiola seja alta e equipada com prateleiras e roda para que ela faça seus exercícios. Mantenha o animal protegido de correntes de ar e altas temperaturas. O peludinho também precisa de banhos secos com pó de mármore (carbonato de cálcio), à venda em pet shops, para evitar odores. Trata-se de um desengordurante que, além de tirar a sujeira, resfresca o animal. Coloque-o em um recipiente dentro da gaiola durante cerca de dez minutos. A chinchila vai rolar na mistura e sair dela limpinha. 
Mimos: brinquedos próprios para roedores, confeccionados com madeira macia sem tinta. 
Preço médio: R$ 200,00 
Despesa mensal: R$ 70,00

Ferret ou furão

Características: parente próximo da doninha, ele é um animal brincalhão, aventureiro e muito curioso, que gosta da atenção do dono e detesta lugares apertados. Sua venda no Brasil é controlada pelo IBAMA, que exige que os animais sejam castrados e vacinados. A espécie vive cerca de dez anos. 
Cuidados: o bichinho deve ser alimentado com ração seca, que pode ser complementada de vez em quando com ovos, órgãos e músculos crus. Muitos também gostam de comer frutas, mas elas devem ser oferecidas esporadicamente, e em pequenas porções. Carboidratos e fibras devem ser evitados devido à dificuldade de digestão. Dependendo do clima, os ferrets podem ser criados dentro ou fora de casa. Sua gaiola deve ser de alumínio, espaçosa e protegida de correntes de ar, vapores e extremos de calor ou frio. Para não ficar estressado, ele precisa de um lugar escuro e protegido para dormir, mas pode ser treinado para fazer suas necessidades em caixas de resíduos como a dos gatos. 
O animal não deve ficar o tempo todo preso. O furão precisa de uma área livre para brincar com objetos que o entretenham, como caixas e canos de plástico (evite apenas oferecer objetos pequenos, espuma e borracha, que podem ser engolidos). Duas horas diárias de exercícios são o mínimo. 
Mimos: além dos brinquedos, que os ferrets adoram, eles também podem ganhar recompensas como pequenas presas - pintinhos e camundongos, por exemplo - que seriam seu alimento natural na floresta. 
Preço médio: R$ 1500,00
Despesa mensal: R$ 100,00

Coelho

Características: é um animal dócil e tranquilo que vive entre seis e oito anos, gosta de saltar, bebe muita água e tem o hábito da coprofagia, ou seja, costuma ingerir as próprias fezes, o que não deve ser impedido pelo dono.
Cuidados: algumas rações vendidas em pet shops não possuem todos os nutrientes de que o bichinho necessita. Portanto, certifique-se de que ela tenha sido desenvolvida especialmente para coelhos domésticos. Independente disso, os vegetais - sempre bem lavados - devem ser incluídos em sua alimentação para estimular o desgaste proporcional dos dentes e regular o intestino do animal. As verduras devem ser de folha verde escura (couve, espinafre, chicória etc), e os legumes crus. Frutas podem ser oferecidas em um intervalo de dois em dois dias. 
A gaiola do animalzinho deve ser o mais espaçosa possível (90 cm x 60 cm, com 45 cm de altura, por exemplo, é um bom tamanho) e ser mantida longe de correntes de ar, bem como do calor excessivo. O piso precisa estar sempre seco e não deve ser áspero, para evitar lesões nas patas. Evite comprar gaiolas com o teto de plástico, pois são menos arejadas. É importante soltar o coelhinho frequentemente para que ele possa se exercitar. E atenção: nunca carregue o animal pelas orelhas, ele sente dor. 
Mimos: brinquedos próprios para roedores, confeccionados com madeira macia sem tinta. Os coelhos, aliás, necessitam desses brinquedos para desgastar os dentes em constante crescimento.
Preço médio: R$ 80,00 
Despesa mensal: R$ 50,00

Mini coelho ou coelho anão 

Características: os coelhos anões, popularmente conhecidos como mini coelhos, são quatro vezes menor do que as outras raças da espécie. Os pequeninos podem pesar entre 600 g e 2 kg, e medem cerca de 30 cm. Alguns cabem na palma da mão! Eles são mansos, carinhosos, silenciosos e limpos. Dependendo da raça, o coelho anão pode ter características diferentes, como pelagem longa ou curta, orelhas em pé ou caídas e as mais diversas cores. 
Cuidados: os mesmos do coelho comum. 
Mimos: os mesmos do coelho comum.
Preço médio: R$ 100,00
Despesa mensal: R$ 40,00

Porquinho da índia

Características: este roedor herbívoro de hábitos diurnos é dócil e curioso, mas não tem o hábito de escalar, nem de saltar. Quando jovem pode ser bastante arisco. O contato diário com o dono, no entanto, é capaz de torná-lo um bichinho super carionhoso. A espécie vive de quatro a sete anos. Atenção: os machos adultos brigam constantemente entre si. 
Cuidados: a dieta adequada deste animalzinho deve conter, além da ração específica para a espécie, legumes, alfafa ou feno seco, frutas (exceto morango, abacate e frutas muito ácidas como laranja e kiwi) e folhas verdes escuras bem lavadas, como couve e brócolis. É importante, inclusive, deixá-lo roer os talos. Folhas verdes claras devem ser abolidas da alimentação, pois absorvem mais os agrotóxicos podendo causar desarranjos intestinais. 
Os porquinhos da índia devem ser criados em gaiolas metálicas mantidas longe da umidade, das correntes de ar frio e dos vapores, uma vez que são muito sensíveis ao calor. Mas precisam receber banho de sol diariamente, no início da manhã ou fim da tarde, por cerca de vinte minutos. 
Mimos: brinquedos próprios para roedores, confeccionados com madeira macia sem tinta. Outro agrado são as sementes de girassol, que podem ser oferecidas em pequenas quantidades apenas uma vez por semana. Guarde-as em recipientes bem fechados. 
Preço médio: R$ 30,00 
Despesa mensal: R$ 70,00

Hamster

Características: seja o sírio ou o chinês, trata-se de um animalzinho de hábitos noturnos e extremamente territorialista, que prefere viver sozinho. No entanto, gosta de brincar. Para criar um casal, é importante que a dupla conviva desde filhote. As fêmeas, no entanto, podem ser mais agressivas. Os hamsters têm bolsas internas localizadas na região das bochechas, onde podem carregar até metade de seu peso em comida e até mesmo seus filhotes quando pressente perigo. Eles costumam viver entre um e dois anos.
Cuidados: a base da alimentação deve ser a ração granulada, formulada especificamente para a espécie, mas também podem ser oferecidas folhas verdes escuras (inclusive os talos, para o animal roer), legumes, alfafa ou feno seco e frutas (exceto morango, abacate e frutas ácidas como o kiwi). A gaiola deve ser mantida longe de correntes de ar e altas temperaturas, e deve conter uma roda para que o animal se exercite e se distraia. 
Mimos: brinquedos próprios para roedores e escadinhas, que eles gostam de escalar. O bichinho também faz a festa com rolos de papel higiênico ou de cozinha. 
Preço médio: R$ 20,00 
Despesa mensal: R$ 40,00

Gerbil 

Características: é um bichinho de hábitos diurnos e extremamente territorialista, que prefere viver sozinho. Gosta de saltar, cavar, brincar e se esconder. Quando muito apertado ao ser manuseado, pode morder. A expectativa de vida é de dois a três anos. 
Cuidados: os mesmos dos hamsters. Importante: ao pegá-lo, não puxe pela cauda. 
Mimos: os mesmos dos hamsters. 
Preço médio: 20 reais 
Despesa mensal: 40 reais





Mecol ou twister 

Características: muito ágil, ativo e curioso, este simpático roedor da mesma família dos ratos é um animal de hábitos noturnos. Sua cauda longa o ajuda a subir por paredes lisas. Ele também nada e mergulha bem, além de saltar com facilidade. Por isso, escapa de gaiolas mal fechadas sem grandes dificuldades. Em geral são dóceis, mas às vezes podem ser desconfiados e agressivos. O bichinho vive de dois a quatro anos. 
Cuidados: a alimentação é a mesma dos hamsters. O mecol precisa ainda de espaço para se sentir feliz. O ideal é um terrário com dimensões de 60 x 40 cm, no mínimo, de preferência alto e com escadas. A roda não pode faltar para que o bichinho se exercite. Casas de acrílico vendidas para hamsters também são uma bia opção. O fundo de arame não é aconselhável, pois pode machucar a pata do ratinho. 
Mimos: os mesmos dos hamsters. 
Preço médio: R$ 20,00
Despesa mensal: R$ 40,00


Cinco cuidados básicos gerais
 

1 - A água do seu bichinho deve ser filtrada e, assim como a ração, trocada diariamente. Lave o comedouro e o bebedouro com sabão neutro, para evitar intoxicação do animal. 

2 - A gaiola deve ser forrada com papel pardo, papel toalha, maravalha (lascas finas de madeira) ou areia sanitária de gato não perfumada e de granulação grossa, que devem ser trocados diariamente. Nunca forre com jornal ou qualquer outro tipo de papel que contenha tinta. 

3 - A gaiola deve ser higienizada com sabão neutro e cloro diluído na proporção de uma parte de cloro para nove de água. Nunca use desinfetantes. 

4 - Lembre-se de lavar as mãos após limpar a gaiola. Higienize-as também sempre depois de manusear ou brincar com o animal. 

5 - Antes de adquirir o seu bichinho, converse com um veterinário e tire todas as suas dúvidas. Ao comprá-lo, leve-o para fazer um check-up o quanto antes.

ATENÇÃO: chinchila, porquinho da Índia, coelho, hamster e mecol são considerados animais domésticos pelo Ibama e, portanto, sua criação é legal. Ao decidir comprar outro bicho de estimação exótico, opte pela posse responsável. Para isso, certifique-se de que a loja ou criadouro tenha registro no Ibama. Do contrário, a compra e venda desses animais é passível de multa e detenção. No caso dos ferrets, a situação é específica. Não existe autorização para criadores no Brasil. Portanto, eles só podem ser comprados importados, com todo o trâmite para tal, e devem vir castrados. Exiga a nota se importação do estabelecimento onde o bichinho for adquirido.

fonte:http://vejario.abril.com.br/especial/bichos-estimacao-exoticos-644821.shtml

TODA CRIANÇA MERECE TER UM ANIMAL!!!!





Na noite de sexta, 25/05, as redes sociais ficaram agitadas com o artigo escrito pela médica pediatra Dra. Filumena Gomes, e veiculado no portal online da revista Caras, cujo título era “Crianças que convivem com animais podem desenvolver doenças graves” , foi parar até no Trending Topics do Twitter. A Dra. afirmava, entre outras coisas, que “cerca de 70% dos lares no País têm animais (…). Em geral eles circulam por todos os cômodos e até se alimentam com os humanos. Convivência tão estreita expõe todas as pessoas a doenças, mas em especial crianças menores de 6 meses, cuja imunidade ainda é frágil. Crianças maiores, que já interagem com os animais, se expõem também a acidentes como mordidas.”  De onde será que veio esta conclusão?
Em uma simples busca pelo google, encontramos mais de 262.000 resultados que discordam da afirmativa da pediatra. Encontramos depoimentos de médicos, centros de pesquisas, veterinários, profissionais dos ramo e donos. Será que todos estão errados?
Ao vincularmos uma matéria com esse peso em um meio de comunicação importante de circulação nacional, temos que ter uma base de dados muito concreta, pois entra no lar e forma opiniões de milhões de pessoas. E se esses "70% dos lares do pais" resolverem desfazer de seu animais de estimação????
É mais que comprovado que o convívio de crianças e adultos com animais é benéfico. Segundo 
pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), os benefícios dos pets à saúde das pessoas vão desde a melhora na imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado. Para as crianças menores o convívio com os animais  resulta no aumento das proteínas de regulação do sistema imunológico e das alergias. Estas aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão.

Para a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, o estudo mostra que a convivência possibilita aos bebês ficarem menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi constatado a diminuição de rinites alérgicas aos quatro anos de idade e aos seis a sete anos, devido à redução da imunoglubina, um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, afirma.
“Essa proximidade traz uma série de benefícios a todos os membros da família. Para as crianças e jovens, essa companhia contribui desde a redução de ansiedade até o desenvolvimento da linguagem e das habilidades motoras, inclusive para fins terapêuticos”, justifica o médico veterinário e presidente da Comac, Luiz Luccas.
Um claro exemplo é a zooterapia, terapia que utilizam animais junto à necessitados (Ler post ZOOTERAPIA), o trabalho junto a crianças portadoras de deficiência têm auxiliado na recuperação e servido para desmistificar que pets poderiam trazer algum risco potencial à saúde dos pequenos. O convívio de crianças com animais de estimação além de  saudável,  estimular as habilidades motoras e a comunicação, reduz a ansiedade, acalma, auxilia na brincadeira e no gasto de energia e faz com que a criança, desde cedo, compreenda e assuma algumas responsabilidades.
Não podemos esquecer de ressaltar que é fundamental o acompanhamento do animalzinho pelo veterinário. A orientação veterinária vai manter a saúde e o bem estar do seu bichinho!
O pet deve ter um local específico para fazer suas necessidades, para evitar o contato das crianças com as fezes e a urina do animal. A escovação previne a queda de pêlos, além de auxiliar na saúde da pele de cães e gatos. Aspirar tapetes e limpar o chão com pano úmido também ajuda na higienização do piso. Vermífugos destinados ao uso de animais adultos e filhotes, combatem os principais endoparasitas, como vermes, presentes no trato intestinal e produtos específicos devem ser utilizados para prevenir pulgas e carrapatos. a vacinação dos bichinhos deve estar sempre em dia.   
No caso do convívio entre animais e bebês, o cão, principalmente adulto, precisa entender a chegada do novo membro da família. A melhor maneira de acostumar um cão com a presença de um bebê em casa é realmente desde filhote. Mas se a família já tiver um cão adulto há truques para que o animal adulto se acostume com fraldas, mamadeiras, choros e novos cheiros. Desde o início da gravidez é importante mostrar ao cão esse mundo novo. Deixar que o pet cheire o carrinho, o berço e os brinquedos do bebê pode ajudar nesse processo de adaptação. Também é aconselhável enrolar uma boneca em um cobertor que o bebê irá usar e carregá-la perto do pet. Dependendo da rotina dos donos do animal de estimação, os pets podem passar o tempo todo perto do bebê, mas é importante nunca deixá-lo sozinho, por mais confiança que se tenha no animal.
Muito mais fácil que simplesmente dizer que CRIANÇAS X ANIMAIS é prejudicial, é se informar sobre o assunto, procurar opiniões com quem realmente entende do assunto. Uma simples palavra pode mudar a vida de muitas pessoas, sem que a gente ao menos imagine!!!


domingo, 20 de maio de 2012

COCÔ NA RUA NÃO!!!!!!!!!!!


Quem mora nos grandes centros sabe o incômodo que é andar nas calçadas cheias de fezes de animais. Nossos cães têm todo o direito de passear nas ruas, porém, não é justo deixarmos as fezes deles por onde passamos.
Se nós recolhemos quando eles fazem "caca" em casa, por que não recolher das ruas?
Além do problema de estarmos contribuindo para sujar as calçadas, praças e canteiros, os cães podem adoecer ao cheirar as fezes de outros cães. Viroses e vermes podem ser adquiridos pelos cachorros ao terem contato com ambientes contaminados pelas fezes de animais doentes ou portadores.
As fezes de cães e gatos infestados por vermes também irão contaminar a areia das praias, gramados e a terra. As larvas provenientes desses ovos penetram na pele do humano que pisar nesses locais, causando o "bicho geográfico".
As fezes de nossos cães sujam, contaminam outros cães e podem causar uma dermatite no homem... Você não acha que há motivos de sobra para recolhê-las?
Alguns não recolhem as fezes dos animais por desconhecerem o mal que estão causando. Vamos divulgar esta ideia e tornar nossas ruas mais limpas e nossos cães mais saudáveis!



Há muitas maneiras de recolher a caca do seu cão:

  • Saquinho plástico: use o saquinho como uma luva, recolha as fezes, desvire o saquinho e dê um nó. Os saquinhos BIODEGRADÁVEIS não prejudicam a natureza.
  • Folha de jornal: na hora do cão defecar, coloque uma folha embaixo para que as fezes caiam sobre o jornal. Embrulhe bem antes de jogar no lixo.
  • Pazinha: existem pazinhas no mercado para recolher as fezes dos animais e colocá-las dentro do saquinho plástico ou embrulhá-las no jornal.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Zooterapia!!!!!!!Projeto Melhor Amigo(Ponte Nova-MG)



Vocês já ouviram falar em Zooterapia?
É o uso de animais para tratar pessoas com diversos tipos de doenças. Já é praticado em diversos países e inclusive aqui no Brasil, e agora Ponte Nova tem um projeto que usa cães adestrados para promover o bem estar dos que necessitam de um pouquinho de amor e atenção, e AMOR e ATENÇÃO quem não precisa?????
O projeto Melhor Amigo é coordenado por uma profissional especializada em comportamento e adestramento canino, Marina Rodrigues, e por voluntárias  donas de cães que aderiram ao projeto, Jose e Gabriela. O projeto é sem fins lucrativos e usa cães treinados para promover momentos felizes e levar alegria! Os cães visitam creches, APAES, lares para idosos e hospitais
Só para todos saberem direitinho como isso é possível, vou explicar um pouquinho mais sobre a terapia e seus beneficios.


Zooterapia
De um modo geral, Zooterapia significa terapia realizada com a presença de animais . Essa técnica data do século 18, quando começou a ser utilizada na Inglaterra, no Retiro de York, onde uma instituição mantinha animais em seus pátios em que os pacientes passeavam.
Mais recentemente, na década de 1960, o psicólogo norte-americano Boris M. Levinson trouxe para a ciência e a prática a riqueza do potencial terapêutico da relação entre pessoas e animais. No Brasil a pioneira com trabalhos zooterapêuticos foi a psiquiatra Nise da Silveira, na década de 1950.
A zooterapia não se restringe a uma faixa etária específica e pode ser utilizada no tratamento de inúmeras doenças, tanto psicológicas quanto físicas. Essa experiência vem dando resultados satisfatórios e encorajadores, conferindo uma condição de transformar-se em extensão universitária, em função dos níveis de pesquisa, educação e participação comunitária, e vem tomando a dianteira em um campo de pesquisa que engloba profissionais da área de saúde e educação.
De um modo geral no Brasil, os trabalhos desenvolvidos ainda se restringem ao uso de canídeos e eqüídeos, entretanto isso não significa a exclusão do potencial de utilização dos demais animais, inclusive espécies da fauna silvestre, para tal finalidade.
Algumas técnicas utilizadas em tratamentos zooterapêuticos estimulam o contato de pessoas com animais e assim aguçam a percepção da consciência dos pacientes, até mesmo a afetiva.
Das técnicas utilizadas tomam destaque algumas que serão citadas abaixo. EAA - Educação Assistida Por Animais: São atividades no contexto escolar, cujo instrumento é o contato dos alunos com cães para promover a aprendizagem estimulando o desenvolvimento dos alunos. TAA – Terapia Assistida Por Animais: Atendimento em psicologia para crianças adolescentes com deficiência, uma intervenção com objetivos definidos na qual um animal que obedece a critérios específicos é parte do tratamento. Esta técnica é uma alternativa, já que, com o passar do tempo, as sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional muitas vezes provocam o desinteresse do paciente devido sua natureza repetitiva. AAA – Atividade Assistida Por Animais: Interação entre paciente e cães treinados, modificando a rotina e introduzindo novos elementos.
As técnicas empregadas variam de acordo com o ambiente em que serão realizados os tratamentos e com o objetivo de cada tratamento. Nos casos de visitas à pacientes hospitalizados são utilizados animais de pequeno porte como peixes e tartarugas em aquários, cães, coelhos e etc.Nessas visitas os animais são levados e acompanhados durante toda a sessão por profissionais especializados. Em outros casos os pacientes são levados a lugares como zoológicos ou aquários, onde possam ter contato com os animais, mesmo a certa distância, mas de forma a estabelecer o contato auditivo, visual ou mesmo olfativo, buscando estimular os sentidos dos pacientes e provocar-lhes reações positivas. Podem ainda ser realizadas sessões terapêuticas em asilos, escolas, casas de repouso, museus de zoologia, parques e etc.
Uma só técnica, se bem empregada, pode fazer surtir resultados positivos nos tratamentos, como em eqüideoterapia, que por si só tem efeito fisioterapêutico, pela ação que os movimentos do animal tem no corpo do cavaleiro.
Existem ainda casos onde o paciente não pode ter contato com o animal vivo, então aí se aplica a utilização de partes do animal penas, cornos, garras, pelagem, carapaças ou até mesmo animais empalhados, buscando promover no paciente estímulo ao toque para despertar sua sensibilidade tátil ou até mesmo reações psicológicas e emocionais como lembranças.
O público mais assistido pelos tratamentos zooterapêuticos é ainda formado por crianças e idosos portadores ou não de necessidades especiais e os profissionais mais envolvidos são fisoterapêutas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos juntamente com veterinários e adestradores.
Os animais chamados de co-terapêutas, empregados no tratamento devem apresentar algumas particularidades para que possibilitem, juntamente com os profissionais, um resultado satisfatório. Em se tratando de cães e cavalos não existem prerrogativas quanto às raças que podes ser empregadas, tendo em vista que todas as raças possuem seu potencial para esse tipo de trabalho. Mas devemos ter consciência de que alguns requisitos são necessários como: o animal deve ser muito sociável, ter interesse pelas pessoas, não ser agressivo, não ser medroso, não reagir a dor (mesmo que causada acidentalmente ou propositalmente). Em suma o animal deve ser calmo, tolerante, amigável e interessado para obter êxito em sua parte do trabalho.
Os benefícios obtidos vão desde a melhoria do equilíbrio e da coordenação motora, recuperação da funcionalidade de membros à novas formas de socialização, elevação da autoconfiança e da auto-estima, melhora no aprendizado, controle da ansiedade e recuperação de memória.
Como nas terapias convencionais, na zooterapia, os resultados dependem de uma série de fatores, que envolvem o profissional, o paciente e os acompanhantes ou responsáveis, com a inserção de um novo vértice que é representado pelo animal co-terapêuta, que conformará uma tríade (animal co-terapêuta x paciente x profissional).

Bom, se vocês se interessaram pela terapia, conhecem alguém que a zooterapia pode ajudar, é só entrar em contato conosco, estaremos a disposição para ajudá-los. O projeto é sem fins lucrativos, tudo que queremos é mostrar o valor que os animais têm, e fazer com que sejam amados cada dia mais!!!!!

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